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Ministro do TST encerra semestre da EJud13 falando sobre “Justiça do Trabalho e Democracia”

Solenidade teve o lançamento do projeto “Decisões Trabalhistas em Podcast”
publicado: 18/06/2021 11h14 última modificação: 18/06/2021 11h14

Em solenidade virtual, que teve como destaque a palestra do vice-presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Luiz Philippe Vieira de Mello Filho, a Escola Judicial do Tribunal do Trabalho da Paraíba (13ª Região) encerrou seu semestre letivo nesta quinta-feira (17). O tema abordado pelo ministro foi “Justiça do Trabalho e Democracia”.

O presidente do TRT13, desembargador Leonardo Trajano, fez a abertura da solenidade destacando a profundidade dos acórdãos que são lavrados pelo ministro Vieira de Mello e a competente atuação dele na academia. “Agradeço a presença de Vossa Excelência e já afirmo que o momento que vamos viver será extremamente enriquecedor para todos nós. Ouvir as reflexões de Vossa Excelência nos fará pessoas e magistrados melhores e contribuirá imensamente com a nossa instituição”, disse.

Decisões Trabalhistas em Podcast

Antes do início da palestra, o diretor do Escola Judicial do TRT13, desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, lançou o projeto “Decisões Trabalhistas em Podcast”. “Com este projeto pretendemos estabelecer um link, uma conexão com a sociedade, com os advogados e jurisdicionados, no sentido de divulgar a essência das nossas decisões trabalhistas. Queremos deixar o nosso tribunal ainda mais próximo da população”, disse.

O primeiro episódio já está nas principais plataformas de podcasts (ouça o episódio 1 no link (https://open.spotify.com/show/0YMVoFbfq7yDB4ndaq1TyJ). O desembargador Wolney Cordeiro lembrou que o projeto nasceu de uma ideia do juiz Adriano Dantas, vice-diretor da Escola, executada pelo assessor de comunicação da EJud, o jornalista José Vieira Neto. “Dedicamos muita atenção e carinho a esse projeto”, concluiu

Justiça do Trabalho viva

O desembargador Leonardo Trajano, presidente do TRT13, também se manifestou sobre o projeto: “É um projeto extremamente importante, que aproxima o tribunal da sociedade com uma forma de comunicação moderna, da qual sou grande entusiasta. Tenho certeza de que será um grande sucesso”.

O ministro Vieira de Mello cumprimentou a escola pelo projeto em podcast: “Essa iniciativa da Escola Judicial é um retrato de uma Justiça do Trabalho viva, atuante. Nós sempre nos reinventamos, sempre construímos, buscamos a sociedade. A Justiça do Trabalho está sempre a postos para prestar um bom serviço à sociedade”.

Justiça do Trabalho e Democracia

Na palestra, o ministro Vieira de Mello, apresentou reflexões sobre o tema, “Justiça do Trabalho e Democracia”, passando por áreas como sociologia, economia, Justiça do Trabalho e ciência política. “Eu acredito muito no Direito do Trabalho, tenho ele no meu sangue, meu pai também foi juiz do trabalho. “O Direito do Trabalho é um Direito de resistência, é um Direito que assegura as melhores condições aos nossos iguais, e é isso que esperamos. Esperamos um futuro com uma economia inclusiva, solidária, limpa e que nós tenhamos, efetivamente, sindicatos fortes, porque sem sindicatos fortes não há Justiça do Trabalho”, disse o ministro.

O ministro Vieira de Mello finalizou a palestra afirmando que “a Justiça do Trabalho em um país como o Brasil é fundamental, imprescindível para a construção de uma nação socialmente mais justa e socialmente humanitária”.

O desembargador Wolney Cordeiro fez o encerramento da solenidade agradecendo ao ministro pela disponibilidade e atenção dedicadas à Escola Judicial do TRT da Paraíba. “Estamos finalizando um semestre que, apesar das dificuldades que atravessamos em função da pandemia, temos bons resultados para apresentar em termos de formação para nossos magistrados e servidores. Ouvir suas palavras, ministro Vieira de Mello, nos anima em prosseguir em luta permanente por uma Justiça que tem a marca da pacificação social. Sua análise lúcida é alentadora para todos nós. O sr. nos trouxe questões difíceis traduzidas de maneira muito clara, enriquecedora”, finalizou o desembargador Wolney Cordeiro.