TRT-13 tem cinco finalistas no Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial

Cinco projetos desenvolvidos pelo Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) são finalistas do Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial 2023. São eles: Laboratório de Inovação (Labor), Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros), Assistente de Localização Interna Acessível (ALIA), TRT-13 em Movimento e o Emprega Margaridas. A divulgação dos finalistas aconteceu na última quinta-feira (5) e a cerimônia de premiação será em Brasília no dia 21 de novembro.

O Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial está na sua quarta edição e tem o objetivo de reconhecer e incentivar as iniciativas e projetos inovadores nas áreas de tecnologia, gestão e novas metodologias aplicadas no ecossistema de Justiça. Neste sentido, a premiação busca destacar e valorizar os integrantes e servidores que contribuem para a transformação positiva do judiciário brasileiro. A edição 2023 do prêmio superou as expectativas da organização e bateu o recorde de mais de 465 inscrições, além de inúmeras indicações de Lideranças.

O presidente do TRT-13, desembargador Thiago Andrade, abriu a sessão do Tribunal Pleno da última quinta parabenizando os servidores e unidades responsáveis pelas iniciativas finalistas. “Quero registrar e parabenizar a todos. Estou feliz não só com o reconhecimento dos projetos, mas também com os servidores pelas inovações que foram criadas na gestão passada e por todo o trabalho que vem sendo desenvolvido no Regional atualmente”, destacou.

Conheça as iniciativas finalistas do Prêmio de Inovação Judiciário Exponencial 2023:

Laboratório de Inovação (Labor): Inscrito na categoria “Laboratório de inovação”, o Labor do TRT-13 tem como objetivo ser uma ferramenta de transformação do serviço público. Criado com DNA de inovação aberta, iniciou uma jornada com foco na inovação tecnológica para automação e melhoria de processos internos, mas atualmente voltou sua atuação para inovação aberta de impacto social, sendo cofundador e gestor do hub de inovação da cidade de João Pessoa;

Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros): Finalista na categoria “Inovação na gestão”, a Aspros foi criada com o propósito de promover e implementar ações e projetos focados no fomento de políticas públicas voltadas à inclusão, diversidade de gênero, raça e combate ao trabalho infantil. A proposta de trabalhar a temática da diversidade e inclusão destaca o papel social da Corte Laboral paraibana, não se limitando apenas ao desenvolvimento da sua atividade-fim;

Assistente de Localização Interna Acessível (ALIA): A ferramenta, finalista da categoria “Inovação tecnológica”, é uma solução de baixo custo para facilitar o acesso de pessoas com deficiência visual ao Judiciário Trabalhista, por meio de um equipamento tecnológico que permita ao usuário saber sua localização no ambiente interno do prédio público. Ela funciona como um guia que informa, por meio de um dispositivo sonoro, a proximidade da pessoa com setores ou ambientes internos dos edifícios;

TRT-13 em Movimento: O projeto, finalista da categoria “Inovação social”, representa muito do atual lema do Regional, que é “TRT-13 De portas abertas, inclusão e diversidade”. A proposta é, literalmente, sair dos muros que cercam o Tribunal para ir até comunidades e associações levar serviços a pessoas em situação de vulnerabilidade social, sejam crianças, adolescentes, mulheres ou idosos. Somente este ano, já foram realizadas três edições, focando em comunidades quilombolas em perímetro urbano, pessoas migrantes e estudantes e moradores da cidade de Cabedelo. Além de serviços de saúde e jurídicos, a ação se volta à empregabilidade e mercado de trabalho, combate ao trabalho infantil e assédio moral e sexual, trabalho seguro, sustentabilidade e inovação;

Emprega Margaridas: Também finalista da categoria “Inovação social”, o projeto tem como principal objetivo a empregabilidade de jovens e mulheres em situação de vulnerabilidade social e moradoras de bairros periféricos e comunidades quilombolas. Por meio da oferta de capacitações e oficinas de diversas temáticas, como informática, oratória, técnicas de entrevistas de emprego e combate à discriminação, as participantes são preparadas para buscarem sua vaga no mercado e trabalho formal ou começarem a empreender. Ao longo de três edições, mais de 100 mulheres participaram da iniciativa.

Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social TRT-13