TRT-13 leva campanha “Faça Bonito” para Projeto Beira da Linha, em Alto do Mateus

O abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes é um tema delicado, que atinge a uma parcela vulnerável da população e que precisa contar com o apoio de diversos setores da sociedade. Apesar de espinhoso, o assunto precisa ser levado para as próprias crianças, com cuidado e prudência. Pensando nisso, o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) realizou na tarde desta quinta-feira (18) ações alinhadas à campanha Faça Bonito no Projeto Beira da Linha, no bairro Alto do Mateus, em João Pessoa.

O objetivo é levar discussões para crianças, adolescentes, professores, pais, mães e responsáveis com responsabilidade, aproveitando a data do Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A programação pensada pelas gestoras regionais do Programa de Combate ao Trabalho Infantil e Estímulo à Aprendizagem (PCTI), as juízas do trabalho Francisca Poliana Aristóteles Rocha de Sá e Veruska Santana Sousa de Sá, tiveram como objetivo impactar diferentes demografias.

A programação foi iniciada às 14h30, com apresentações musicais, O sexteto musical da Bandarca, do projeto Arca, de Bayeux, iniciou a tarde, com performances instrumentais com instrumentos musicais de sopro tocados por crianças e adolescentes do programa. Logo em seguida, o Quinteto Entre Amigos também tocou. O projeto é formado por professores do Projeto Prima — Inclusão Através da Música. O polo do Alto do Mateus é instalado na Escola Estadual Professora Claudina Mangueira de Moura e estudantes da escola estavam presentes nas ações promovidas pelo TRT-13.

As atividades envolveram 10 profissionais do Projeto Beira da Linha, educadores de outras instituições, além de pais, mães e responsáveis de crianças entre 6 e 10 anos atendidos pelo projeto Beira da Linha e crianças de 11 a 13 anos da escola estadual. “É importante que as crianças também saibam o que pode e o que não pode ser feito, para que elas consigam entender em quais situações elas devem procurar os pais, outros parentes, professores e até mesmo seus colegas de sala de aula”, enfatizou a juíza Poliana Sá.

As crianças menores tiveram atividades lúdicas na área externa da sede do Projeto Beira da Linha, enquanto os adolescentes participaram de um concurso de redação sobre o tema “O direito de proteção à criança: abra os olhos” em uma das salas. Em outro recinto, pais, mães, responsáveis, professores e outros representantes da comunidade do Alto do Mateus participaram de uma conversa sobre a importância de discutir o tema do abuso infantojuvenil. “Foi uma tarde com trocas de relatos fortes, mas também de fortalecimento de uma rede de apoio importante para aquele lugar”, completou a juíza Veruska Sá.

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André Luiz Maia
Assessoria de Comunicação Social TRT-13