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Salas de audiências: TRT-13 homenageia juízes falecidos nesta quarta (14)

Espaços receberam os nomes dos magistrados. Placas contam com QR Code que, por sua vez, trazem informações sobre os homenageados
publicado: 15/12/2022 14h58 última modificação: 21/12/2022 19h25

O Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) homenageou, nesta quarta-feira (14), três magistrados que faleceram nos últimos dois anos. A partir de agora, os juízes João Agra Tavares de Sales, Normando Salomão Leitão e Juarez Duarte de Lima estão eternizados e nomeiam as salas de audiências da 2ª Vara do Trabalho de Santa Rita e das 7ª e 11ª Varas do Trabalho de João Pessoa, respectivamente.

A solenidade de descerramento das placas com os nomes dos magistrados foi realizada na manhã desta quarta e contou com magistrados, servidores e familiares dos homenageados. As placas contêm, além dos nomes dos juízes, um QR Code que dá acesso a um link com informações sobre as trajetórias profissionais de cada um deles.

Além das homenagens, magistrados e servidores do Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pessoa, participaram de um momento de agradecimento e puderam, também, conferir o vídeo institucional com as ações referentes ao biênio 2021-2022. Outro momento especial foi a entrega das cestas natalinas aos que atuam nos setores da segurança, copa e limpeza do Fórum.

“Minha palavra é de agradecimento. É uma honra ter ocupado este cargo nos últimos dois anos e é uma honra ainda maior ter em nosso quadro magistrados e servidores competentes e dedicados como todos vocês”, enfatizou o presidente do Tribunal, desembargador Leonardo Trajano.

Saiba como foi cada solenidade nas respectivas unidades judiciárias abaixo:

2ª VARA DO TRABALHO DE SANTA RITA:

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Familiares, amigos, servidores e magistrados participaram da solenidade no Fórum José Carlos Arcoverde Nóbrega, que homenageou o juiz João Agra Tavares de Sales. O presidente do Tribunal, desembargador Leonardo Trajano, recordou os tempos em que estudou com o magistrado e enfatizou sua atuação como juiz dedicado. “Guardo de João as melhores lembranças. Ele era uma pessoa cordata, tranquila e sempre com os melhores propósitos, trazendo essas características para a magistratura. Foi um juiz dedicado, capacitado e abnegado. Prestar essa homenagem é fazer justiça a quem tanto se dedicou à Justiça do Trabalho na Paraíba”, avaliou.

A esposa do magistrado, Ana Carolina Sales, lembrou que, desde recém-formado, João Agra fez da Justiça do Trabalho sua vida. “É uma homenagem muito bonita, já que sua vida profissional foi dedicada exclusivamente à JT. Então, nada mais justo do que reconhecer tanta dedicação. Fico muito grata”, afirmou. Falando em nome da família, Carlos Mangueira demonstrou gratidão pelo gesto do TRT-13. “O que se destacou foi seu amor ao trabalho. Ele morreu fazendo aquilo que gostava e, por isso, é importante para nós essa homenagem. Agradeço a gentileza do Tribunal em perpetuar a lembrança de João”, disse.

A juíza Nayara Queiroz, presidente da Associação de Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Amatra13), salientou que a magistratura se constitui uma missão de vida e que desempenhá-la contribui para o crescimento pessoal. “A homenagem revela o quão importante foi a destinação do seu tempo para aliviar as dores e angústias daqueles que buscaram a Justiça do Trabalho para resolver seus conflitos. As lições do colega João Agra ficaram marcadas e a Amatra agradece seu coleguismo, respeito e atuação”, comentou.

Servidor que acompanhou o juiz João Agra por 12 anos, Romero Dantas Maia enfatizou que se trata de uma homenagem justíssima. “Ele foi realmente um pacificador e se destacava nas conciliações. Todos que trabalhavam com ele tinham consideração e gostavam muito dele”, frisou.

SÉTIMA VARA DO TRABALHO DE JOÃO PESSOA:

Placa 7VT 1.JPG

A emoção deu o tom da solenidade de inauguração da placa em homenagem ao juiz Normando Leitão. “Esse é o momento de eternizar e homenagear o querido Normando. Era uma figura extremamente gentil, mansa e de coração imenso com todos que tiveram a oportunidade de com ele conviver e aprender. Que esta homenagem transcenda o físico e traga para a sala de audiências o seu espírito conciliador e de magistrado prudente e preocupado em efetivar a justiça”, destacou o presidente do TRT-13, desembargador Leonardo Trajano.

Para a juíza Nayara Queiroz, presidente da Associação de Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Amatra13), trata-se de homenagem que reforça o quanto o magistrado era dedicado ao trabalho. “Falar de Normando é uma emoção imensa porque, para além da magistratura, ele era grande amigo meu. As palavras não suprem e não conseguem dar significado aos sentimentos que ele deixou em cada um de nós. Ele era um ser sensível, acolhedor, paciente, polido e, principalmente, amigo”, enumerou.

Por sua vez, a filha mais velha do homenageado, Carla Leitão, agradeceu a iniciativa. “Até hoje, é muito difícil falar dele. Ainda é um desafio. Quero dizer que a trajetória profissional dele foi muito expressiva dentro da magistratura e que ele colocou o seu coração ali. Fico honrada com essa homenagem”, finalizou.

DÉCIMA PRIMEIRA VARA DO TRABALHO DE JOÃO PESSOA:

Placa 11VT 2.JPG

O modo pacífico e conciliador do juiz Juarez Duarte foi amplamente lembrado por todos os que participaram da cerimônia em homenagem à sua trajetória profissional. O presidente do Tribunal, desembargador Leonardo Trajano, frisou que a gentileza e a cordialidade eram características marcantes do magistrado. “Ele foi pai, avô, homem de fé e juiz vocacionado para a conciliação. Foi referência com sua mansidão, calma e paciência na busca incessante pela pacificação dos conflitos”, analisou.

Já a presidente da Associação de Magistrados do Trabalho da 13ª Região (Amatra13), juíza Nayara Queiroz, destacou que o juiz encarou a magistratura como missão de vida. “Lembrar de Juarez Duarte é lembrar de um ser humano pleno, de fé inabalável e magistrado dedicado, estudioso, justo, paciente e acolhedor. Essa homenagem registra todo seu esforço e dedicação”, disse.

A filha mais velha do homenageado, Larissa Duarte, comentou que a homenagem marca um momento importante para os familiares. “Meu pai amava a magistratura e quero externar a gratidão, em nome da família. Convivi com ele todo esse tempo e sei que era pessoa de coração bom. Apesar da perda e da saudade, o Senhor não nos deixa faltar nada”, completou, ao trazer uma palavra de fé.

 Veja abaixo mais fotos destes eventos: 

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Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social do TRT-13