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Mostra “Quadraginta Annos” expõe seleção rica e diversa do acervo artístico do TRT-PB

Evento de abertura aconteceu na última sexta-feira (12), como parte das celebrações dos 40 anos do Tribunal. Visitação continua aberta até
publicado: 15/09/2025 16h35 última modificação: 15/09/2025 16h35

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Na última sexta-feira (12), o Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) promoveu a mostra “Quadraginta Annos”, uma homenagem à trajetória institucional em quatro décadas de existência e à valorização da cultura. O evento aconteceu no Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pessoa, e reuniu mais de 40 obras de artistas visuais paraibanos e nacionais, marcando um momento de integração entre arte e Justiça.

A cerimônia de abertura teve a presença de diversas autoridades que prestigiaram o evento e a abertura contou com as boas-vindas da presidente do TRT-PB, desembargadora Herminegilda Leite Machado. “É com imensa alegria que damos início à mostra Quadraginta Annos, cujo nome em latim significa quarenta anos, em referência à bonita trajetória do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba. Esta mostra surge como um marco, um gesto de reconhecimento e celebração de quatro décadas de história. Para mim, que sou uma admiradora da arte, é emocionante perceber como ela acompanha e enriquece a vida institucional, transformando nossa estrutura física, por vezes fria e rígida, em lugares de acolhimento e sensibilidade”, destacou a presidente.

O desembargador Wolney Cordeiro, presidente da Comissão dos 40 anos do TRT-PB, lembrou que o trabalho do Tribunal, embora focado nas relações trabalhistas, busca, em última análise, a pacificação. “Este Tribunal, em determinado momento, passou por um renascimento, assemelhando-se à Fênix, que superou seus desafios, suas dificuldades e se apresenta hoje de maneira renovada. Não hesito em afirmar isso à sociedade: somos uma instituição altiva, capaz de oferecer aquilo que a sociedade tanto almeja, a paz. Essa paz, esse equilíbrio, são, acima de tudo, alcançados por meio da arte. A arte que está presente em nossos corredores, em nossos gabinetes, em nossas salas de audiência”, frisou.

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Logo após, o desembargador Leonardo Trajano, diretor da Escola Judicial, ressaltou que este é um ano especial para o Tribunal, um ano para reforçar o apreço e senso de pertencimento. “Sempre fui entusiasta da emblemática frase de Ferreira Gullar, que afirma que a arte existe porque a vida não basta. Ter este acervo, ter a possibilidade de levar a arte para além de nossas tarefas diárias, e agora a oportunidade de ter acesso a ele e contemplá-lo, é uma função social tão relevante quanto a que desempenhamos diariamente na pacificação das relações entre capital e trabalho”, comentou.

Curador da mostra, o servidor Francisco Hirllen de Oliveira Mendonça, destacou que a Mostra se configura como uma oportunidade única de encontro entre artistas e a comunidade, fortalecendo os laços de pertencimento e identidade cultural. “Ao longo desses 40 anos, o Tribunal assumiu o compromisso de ir além da resolução de conflitos trabalhistas, ampliando seu papel como promotor da sensibilidade, do diálogo e da cidadania. A arte, nesse contexto, atua como uma ponte entre a instituição e a sociedade, traduzindo sentimentos e questionando certezas, inspirando transformações”, afirmou.

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O artista plástico Flávio Tavares proferiu uma palestra especial sobre a sua relação com o TRT-PB e o papel da arte. Tavares é um dos nomes centrais do acervo, face aos seus grandes painéis, instalados na entrada e na capela ecumênica do edifício-sede, bem como no próprio Fórum Maximiano Figueiredo, local do evento, obras que constituem marcos visuais que acolhem magistrados, servidores, advogados e jurisdicionados, promovendo uma atmosfera de contemplação.

“É com grande entusiasmo que compartilho a paixão de transmitir ao público a alegria de criar arte, e, em retorno, receber a mesma alegria. Essa troca de sentimentos é o que torna este trabalho tão especial. A prova disso é o convite para falar sobre esta bela exposição do TRT, ao qual sou profundamente grato. Sinto-me honrado por esta oportunidade que me acompanha por toda a vida. Agradeço a chance de continuar esta jornada como artista, estando presente e colaborando com todos”, ressaltou o artista plástico Flávio Tavares.

A exposição apresentou ao público uma seleção rica e diversa do acervo artístico do TRT-PB, com pinturas, gravuras, serigrafias e desenhos que revelam a pluralidade estética da produção local. As obras, doadas ao longo dos anos por artistas que confiaram ao Tribunal parte de sua expressão criativa, transformaram o espaço forense em um ambiente de contemplação e diálogo cultural.

Além de Flávio Tavares, o público teve a oportunidade de apreciar trabalhos de nomes consagrados como Raul Córdula, Marlene Almeida, Ivan Freitas, Miguel dos Santos, Regis Cavalcanti, Dyógenes Chaves e Chico Ferreira.

A mostra permanece aberta ao público até o dia 10 de outubro, com entrada gratuita, atraindo visitantes de diversas regiões e promovendo uma experiência que uniu memória, sensibilidade e pertencimento. Ao abrir suas portas para a arte, o Tribunal reafirma que a Justiça também se constrói por meio do estímulo ao olhar crítico e ao diálogo social.

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Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social do TRT-PB

acs@trt13.jus.br