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Com três startups formadas por servidores do TRT-13 na segunda fase, Regional aguarda resultado do Programa Startups JT
Os vídeos das apresentações dos representantes das três equipes do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região) que estão na disputa para a terceira e última fase do Programa Startups JT já estão disponíveis. As startups PJe Admissibilidade, PJe Corrige e Resumo Processual Automático apresentaram as evoluções de seus trabalhos durante a última semana e o resultado para saber quais projetos irão para a fase final ainda será divulgado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).
Para Marcelo Moura, responsável pelo Laboratório de Inovação (Labor) do TRT-13, foram sete semanas de trabalho bastante transformadoras e desafiadoras. “As equipes compostas por integrantes de negócios e de TI se superaram. Tenho certeza que o resultado do trabalho impactou a banca do CSJT. Estamos confiantes aguardando o resultado desta fase, mas independente de quais sejam as 10 equipes aprovadas, mais uma vez o TRT-13 comprova sua vocação para a inovação. Nesse período, conseguimos modelar três soluções que possuem um potencial incrível para toda a JT”, avaliou.
Os servidores Rogério Nunes e Ozanete Gondim apresentaram o trabalho desenvolvido pela startup Resumo Processual Automático. De acordo com Rogério, a equipe trabalhou juntamente com a do Labor na construção de um produto mínimo viável, aplicando a metodologia Lean Inception. “Após várias reuniões e mentorias, apresentamos para a comissão de avaliação um protótipo da nossa solução. A ideia foi bastante elogiada”, afirmou.
Por sua vez, Ozanete Gondim acrescentou que “o Tribunal ter passado para a segunda fase com três startups demonstra o nível de qualidade e capacitação de seus servidores. Parabenizo a equipe do Laboratório de Inovação, nas pessoas de Marcelo Moura e Ronaldo Farias, que, em prazo tão apertado, conseguiu dar o suporte necessário à apresentação das três equipes”.
Sobre o PJe Admissibilidade, o servidor Vladimir Azevedo explicou que houve, nas últimas semanas, o detalhamento técnico dos produtos com, por exemplo, identificação e minudenciamento dos problemas a serem solucionados, do público alvo e de melhorias e ganho de desempenho esperados. “Também foi desenvolvida a geração de telas prototípicas, a descrição de rotinas atuais e a serem trazidas no caso de emprego das ferramentas. A nova fase foi marcada por forte e decisiva interação como o time do Laboratório de Inovação do TRT-13 e por reuniões semanais com a equipe do CSJT”, frisou.
Desafio
Para a servidora Catarine Pimentel, que representou a equipe PJe Corrige ao lado de Talita Leão, participar do Programa Startups JT tem sido desafiador. “Foram horas de dedicação, entre as reuniões com a equipe regional do Startup e com o time do nacional que acompanhava a produção dos trabalhos. No entanto, dedicar tempo em prol da melhoria do trabalho de todos com um projeto inovador é estimulante, assim como enxergar nos colegas o potencial e a competência dos servidores do nosso Tribunal. Não é à toa que, dos 20 projetos selecionados, três são do TRT-13”, salientou.
Por sua vez, Talita Leão afirmou que “a equipe, com a orientação dos servidores do Labor, que dão o respaldo no que diz respeito às questões técnicas, desenvolveu o projeto baseando-se nas necessidades diárias de servidores e magistrados, com a intenção de criar uma ferramenta que facilite a rotina diária de todos”.
Dez projetos, dentre os apresentados ao longo da última semana, serão escolhidos para a fase final: a de ação, na qual as iniciativas serão implementadas para trazer melhorias para a jurisdição. As iniciativas foram apresentadas para a Comissão Avaliadora, que é composta por magistrados (as) e servidores (as) de toda a Justiça do Trabalho.
O objetivo do programa Startups JT é fomentar, desenvolver e acelerar projetos de inovação e de automação da atividade judiciária, além de selecionar e apoiar o desenvolvimento de projetos que melhorem o dia a dia das pessoas que atuam na Justiça do Trabalho. Para efeitos do programa, é considerada uma “startup” um grupo de três a cinco pessoas do quadro da Justiça do Trabalho que estejam reunidas em torno de uma ideia que busque inovação ou o aprimoramento de modelos de trabalho existentes.
Celina Modesto
Assessoria de Comunicação Social TRT-13