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Aspros retoma programação do Projeto Ruas que Falam no Cijus

Projeto terá grupo reflexivo e cursos de formação
publicado: 31/01/2024 16h22 última modificação: 21/02/2025 13h49

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A Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos Humanos (Aspros) retomou a programação do Projeto Ruas que Falam, no Cijus, na terça-feira (23). Nessa fase, o projeto será dividido em dois momentos. No primeiro momento, de 8h às 9h45, os participantes discutirão temas importantes para o enfrentamento diante dos processos de marginalização e exclusão social, em um grupo reflexivo de formação em Direitos Humanos. O fio condutor dessas reflexões será “as relações de poder na sociedade de classes e o processo de desfiliação social e violação dos direitos humanos”.

“O objetivo é fomentar reflexões críticas quanto às situações que levam à permanência nas ruas, ampliando as possibilidades de leitura da realidade e de expressão do sujeito, através de debates quanto às questões estruturantes da sociedade capitalista (racismo, machismo, desemprego,etc), e as repercussões em seus cotidianos de vida, permitindo assim, que não sejam tratados como problemas subjetivos que dependem unicamente da vontade singular para sua resolutividade”, explicou a assistente social do TRT-13, Débora Barbosa.

Estão sendo articuladas ações de parceria com o SUS- Sistema Único de Saúde (por meio dos Centros de Atenção Psicossocial-CAPS) e com o SUAS- Sistema Único de Assistência Social (através do Centro POP, Serviço Especializado de Abordagem Social- SEAS e Casas de acolhimento institucional), para que o público participante do projeto “Ruas que falam” esteja contemplado em ações de Plano Terapêutico Singular (PTS) e de Plano Individual de Atendimento (PIA) dos respectivos serviços. Destaca-se que tanto o PTS (elaborado por equipe multiprofissional dos CAPS) quanto o PIA (elaborado por equipe interdisciplinar do Centro Pop e Casas de Acolhimento), objetivam a construção de projetos de vida e de encaminhamentos às diversas políticas públicas (saúde, assistência social, educação, habitação, dentre outras).

No segundo momento, de 10h às 12h, o grupo terá a formação profissional. O curso de informática básica (inclusão digital), em parceria com o Projeto Meninas na Ciência da Computação, da UFPB, abriu essa etapa formativa e seguirá até o início de fevereiro. “Quando nós começamos a trabalhar com uma minoria, como no caso das mulheres, começamos a perceber mais outras minorias. Hoje, nós trabalhamos com quilombolas, indígenas e estamos cada vez mais ampliando o escopo do projeto”, explicou a professora e umas das coordenadoras do projeto, Josilene Aires.

A partir de agora, a ação acontecerá semanalmente, toda terça e quinta-feira, nas dependências do Centro Integrado da Justiça Social (Cijus), localizado no Centro de João Pessoa. Após a finalização do curso de informática, a ideia é oferecer oficinas de gastronomia e construção civil de acordo com o perfil de cada participante. 

Combate ao Trabalho Escravo 

Na última quinta-feira (25), o grupo pôde assistir a uma palestra sobre o Combate ao Trabalho Escravo com a procuradora do Ministério Público do Trabalho da Paraíba (MPT-PB), Dra Marcela Asfóra. Na ocasião, foi exibido o documentário Precisão, que retrata as histórias de vida de seis pessoas resgatadas do trabalho escravo no Brasil.

“Trazer informação para as pessoas que participam desse projeto tão importante desenvolvido pelo Tribunal é de extrema relevância, porque são pessoas que estão em situação de vulnerabilidade  social e nós sabemos que esse é o perfil dos trabalhadores que são colocados em situação de trabalho escravo. Pessoas com uma baixa escolaridade que estão precisando de um emprego e se colocam numa situação de aceitar qualquer tipo de trabalho, muitas vezes baseado em promessas falsas, pela precisão, pela necessidade de trabalhar”, destacou a procuradora Marcela Asfóra. 

 #PraTodosVerem: A matéria tem uma foto na qual o grupo de participantes do projeto está sentado, de costas para a câmera, e prestando atenção a uma oficina ministrada pela servidora da Aspros, Neide Dias. A capacitação acontece no Laboratório de Inovação Social (LIS) do TRT-13. 

Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social TRT-13

 

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