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Dia do Advogado Trabalhista: sensibilidade e assistência qualificada marcam a profissão

Data é comemorada nacionalmente no próximo domingo, dia 20 de junho
publicado: 18/06/2021 15h56 última modificação: 21/06/2021 11h03

No próximo domingo, 20 de junho, celebra-se o Dia do Advogado Trabalhista, profissional tão importante para a pacificação das questões que envolvem as relações entre trabalhadores e empregadores. Mas, o que diferencia um advogado que escolheu a área trabalhista para exercer sua profissão dos demais colegas que atuam em outros nichos do direito? Além de sensibilidade para lidar com as relações trabalhistas, seja defendendo os direitos e interesses do empregado ou empregador, é preciso bastante estudo e empenho para prestar uma assistência qualificada.

O presidente do Tribunal Regional do Trabalho da Paraíba (13ª Região), desembargador Leonardo Trajano, é egresso do quinto constitucional da advocacia. Para ele, este é um momento importante para parabenizar e louvar a classe profissional. “O advogado trabalhista é de fundamental importância para a sociedade ao estar junto ao judiciário para solucionar conflitos que envolvem trabalhadores e empregadores. Isso torna possível o debate no judiciário e a busca por uma sociedade mais justa, sempre visando a preservação do trabalho digno e da economia sustentável”, declarou.

Para o presidente da Associação dos Advogados Trabalhistas da Paraíba (AATRA-PB), Paulo Miranda, a data é importante, pois valoriza, ainda mais, os profissionais que exercem a advocacia trabalhista, tão importantes dentro da estrutura de pacificação social. Além disso, o presidente da associação enfatizou que o advogado trabalhista precisa estar ainda mais acessível atualmente, em virtude do atual momento de pandemia.

 “Temos vários os desafios atuais, como a utilização da tecnologia para a realização de atos processuais, utilização de instrumentos tecnológicos para entrevista e contato à distância com os clientes, como forma de manter o distanciamento e evitar a contaminação e propagação do vírus da Covid-19, e, também, estar sensível à situação econômica das pessoas, empresas e do país como um todo, para que se consiga chegar aos resultados almejados dentro de um cenário viável para todos os participantes daquela relação de trabalho”, salientou.

Por sua vez, o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba (OAB-PB), Paulo Maia, que atua na área trabalhista, ressaltou que se alegra com cada advogado que milita na seara trabalhista e empresta sua fundamental participação na construção da pacificação deste importante negócio jurídico: relação de trabalho. “O advogado trabalhista labora para que o estado democrático de direito possa seguir cada vez mais fortalecido. O cenário de pandemia provocou um abalo na militância daqueles que advogam na Justiça do Trabalho, mas peço que não desanimem e continuem a luta pela construção de relações justas e pacíficas, perseverando na defesa dos ideais democráticos”, comentou.

O professor de Direito do Trabalho da Universidade Federal da Paraíba, Francisco Garcia, frisou que o profissional que decide laborar na área trabalhista precisa ter sensibilidade. “Embora também possa representar empresas, a grande maioria da clientela é vulnerável, ou seja, são trabalhadores que precisam de uma assistência mais qualificada no que diz respeito à defesa dos seus direitos fundamentais. O grande diferencial da área trabalhista é justamente possibilitar a defesa desses trabalhadores que se submetem ao capital porque, de fato, precisam sobreviver”, disse.

Além de um olhar diferenciado, o professor salientou que o advogado trabalhista precisa estar em dia com a legislação e a defesa dos direitos constitucionais do trabalhador. “São direitos fundamentais e, em tese, qualquer alteração legislativa que vise suprimi-los seria inconstitucional, por isso existem diversas ações diretas de inconstitucionalidade questionando a reforma trabalhista”, destacou, acrescentando que a data reflete a necessidade de luta da categoria, principalmente no tocante à defesa dos direitos trabalhistas e convenções internacionais.

 




Celina Modesto

Assessoria de Comunicação Social TRT-13