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“Conquistamos muito, mas nada está efetivamente conquistado”: ciclo de palestras promovido pela Ejud-13 traz debate sobre igualdade salarial e mulheres nos espaços de poder

As palestras foram ministradas pelas juízas do trabalho Daniela Lustoza e Silvia Teixeira do Vale, no Auditório do Fórum Maximiano Figueiredo
publicado: 08/03/2024 16h54 última modificação: 12/04/2024 10h19

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“Dizem que nós fomos silenciosas historicamente. Mentira. Nós fomos silenciadas”, citando a fala potente da ministra Cármen Lúcia, a vice-presidente, ouvidora da mulher e diretora da Escola Judicial do TRT-13, Herminegilda Leite Machado, abriu o ciclo de palestras em comemoração ao Dia Internacional da Mulher, ministradas pelas juízas do trabalho Daniela Lustoza e Silvia Teixeira do Vale. O evento aconteceu nesta sexta-feira (8), no auditório do Fórum Maximiano Figueiredo. 

Silvia Teixeira do Vale, juíza do TRT-5 (BA), falou sobre igualdade salarial, a partir de uma análise da lei n.º 14.611/2023. Temas como divisão sexual do trabalho, invisibilidade do trabalho da mulher e diferença salarial foram discutidas em um debate instigante que trouxe muitas reflexões. “Conquistamos muito, mas nada está efetivamente conquistado. A gente tem que se manter alerta o tempo inteiro. A gente tem que lutar o tempo inteiro. E a gente tem que ratificar o tempo inteiro que aquela luta não está ganha. Nenhum direito a menos, então se o direito foi conquistado, a gente não quer retroceder. Então, é nessa perspectiva que eu entendo que esse tema, igualdade salarial, é um tema tão importante”, destacou a magistrada. 

A juíza do trabalho do TRT-21 (RN), Daniela Lustoza, apresentou a palestra “As promessas constitucionais e as mulheres nos espaços de poder”. A magistrada fez um percurso histórico mostrando um pouco da atuação das mulheres na constituinte, dando visibilidade para essas mulheres e apresentando as promessas constitucionais advindas dessa participação feminina. 

Recuperar esse contexto histórico é importante para “a percepção de um constitucionalismo com natureza feminista e a importância da atuação das mulheres na busca pela concretização de um novo patamar civilizatório e constitucional, que as incluíssem em cenários políticos, jurídicos, sociais e acadêmicos, em autêntica vocação transformadora”, comentou a juíza Daniela Lustoza.

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Renata Santos
Assessoria de Comunicação Social TRT-13

 

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