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TRTs do Brasil conhecem ferramenta desenvolvida na Paraíba para segunda instância

Tribunais demostraram interesse em adotar solução do tribunal paraibano
publicado: 22/11/2019 14h15 última modificação: 25/11/2019 08h04

Os presidentes e corregedores dos Tribunais do Trabalho do Brasil conheceram nesta quinta-feira (21) o IGD2 (Índice de Gestão de Desempenho), ferramenta desenvolvida pelo Tribunal do Trabalho da Paraíba. Baseado no IGest Primeiro Grau, que está na plataforma do eGestão, o IGD2 é a versão para os gabinetes dos desembargadores com a finalidade de contribuir para o aprimoramento da gestão judiciária no Segundo Grau.

A ferramenta possibilita o acompanhamento de toda a movimentação processual nos gabinetes, de modo a assegurar a celeridade e a produtividade, estimular a conciliação e as soluções alternativas de conflitos, pendências de julgamento e relatoria, entre outros.

A apresentação no Colégio de Presidentes dos TRTs foi feita pelo desembargador Wolney de Macedo Cordeiro, presidente do TRT13, e Marcelo Teixeira, secretário-geral Judiciário, e Max Frederico Guedes Pereira, assessor de Gestão Estratégica.

O Coleprecor é um ambiente importante para os debates de temas relevantes da Justiça do Trabalho. No colégio, nessa troca de experiências, buscamos o engrandecimento da Justiça do Trabalho. O IGD é uma ferramenta inovadora e causou um impacto positivo junto aos colegas presidentes e corregedores dos Tribunais do Brasil. Isso demonstra que a Paraíba, para nossa satisfação, é destaque e referência na governança judiciária. Então, o interesse dos tribunais em adotar a ferramenta muito nos orgulha e nos dá a sensação do dever cumprido”, disse o desembargador Wolney Cordeiro.

Protagonismo do TRT da Paraíba

O presidente do Coleprecor, desembargador Paulo Pimenta, disse que a apresentação do IGD2 demonstra, mais uma vez, o protagonismo que o TRT da Paraíba tem no cenário não apenas do Judiciário Trabalhista, mas no Poder Judiciário brasileiro. “O Tribunal paraibano tem se destacado sempre com pioneirismo, com avanço tecnológico e com medidas voltadas à governança e focadas no maior e melhor aproveitamento dos escassos recursos do judiciário trabalhista. Com esses poucos recursos tem feito muito, principalmente com projetos que aprimoram a prestação jurisdicional e otimizam a força de trabalho”, afirmou.

O vice-presidente e corregedor do TRT13, desembargador Leonardo Trajano destacou a inovação apresentada pelo Regional Paraibano: “O IGD vem suprir uma lacuna. Tínhamos, até então, apenas o gerenciamento do primeiro grau e a ferramenta desenvolvida pela Paraíba é extremamente relevante porque fortalece a governança, fundamental para se alcançar muito mais eficiência para a Justiça do Trabalho no segundo grau”, disse.

Como começou

Os diretores do Tribunal, Marcelo Teixeira (Secretaria-geral Judiciária) e Max Frederico Guedes Pereira (Assessoria de Gestão Estratégica), em dois momentos, conduziram a apresentação do IGD2 (Índice de Gestão de Desempenho no Segundo Grau). Segundo Max Pereira, o processo começou quando o TST criou o Igest do primeiro grau, aparelhando as Varas do Trabalho para o acompanhamento de suas performances. “O TRT da Paraíba detectou que o segundo grau havia ficado com uma lacuna. Então, a Assessoria de Gestão Estratégica, com a Secretaria-Geral Judiciária, levou até a administração do TRT13 a necessidade de se preencher esse vácuo e criou a ferramenta de desempenho para os gabinetes dos desembargadores”, disse.

Segundo Max, a solução foi bem-aceita pelos gabinetes na Paraíba e, diante disso, o desembargador Wolney Cordeiro achou por bem partilhar a ferramenta com os presidentes e corregedores do TRTs do Brasil. “Para nossa alegria, a solução foi muito bem recebida”, finalizou o servidor do TRT.

Em sua apresentação, Marcelo Teixeira mostrou como exemplo a situação real de um gabinete de desembargador fazendo a comparação do mês de fevereiro de 2019 com este mês de novembro. “Com a aplicação do IGD2 houve uma melhora em todas as estatísticas do gabinete. Consideramos a apresentação aqui em Brasília como muito produtiva, sentimos a satisfação dos desembargadores e a alegria em constatar que os TRTs se interessaram pela ferramenta desenvolvida na Paraíba”, concluiu.