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TRT inicia III Jornada do Conhecimento

Palestrantes falaram sobre temas ligados ao ser humano e as leis que regem o processo do trabalho
publicado: 07/08/2019 18h20 última modificação: 08/08/2019 09h13

A difícil arte da convivência humana foi narrada pela professora de filosofia Lúcia Helena Galvão Maya na palestra de abertura da III Jornada de Formação Continuada do Tribunal do Trabalho da Paraíba. O evento que está sendo realizado pela Escola Judicial (EJud13), teve início nesta quarta-feira (7), e trará outros renomados palestrantes até sexta-feira (9). A professora faz parte da organização Nova Acrópole do Brasil e falou sobre o tema “Aspectos filosóficos do relacionamento humano”.

“O ser humano é um ser social, cujo melhor lugar do mundo para se estar é próximo das pessoas que ama, porém a convivência se torna difícil com o outro quando ela e difícil consigo mesmo”, disse Lúcia Maya, destacando que, o importante e harmonizar por dentro e por fora. Citou o exemplo da água, que é formada pela junção de elementos, sem impedir que os mesmos tenham suas identidades individuais.

Mostrou que ao contrário do ser humano, a natureza junta rende e faz coisas maravilhosas, coisas que sozinhas eram incapazes de produzir, já as pessoas andam na contramão da natureza e se atrapalham quando têm que trabalhar juntas. “A morte de um único ser humano nos empobrece, porque cada um de nós tem uma mensagem para o mundo”, observou a filósofa, que afirmou que o mundo necessita do recado que cada um tem para dar.

Lúcia Maya lembrou uma das frases de Pitágoras que diz: “Aprenda com a natureza para ser um humano melhor” e disse que o maior mal do mundo é o egoísmo.

Mudanças na Lei

Dando continuidade ao evento no seu primeiro dia de realização, o juiz do Trabalho do Paraná (9ª Região), Manoel Antônio Teixeira Filho, apresentou uma visão crítica da Lei 13.467/2017 (Altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, e as Leis nº 6.019, de 3 de janeiro de 1974, 8.036, de 11 de maio de 1990, e 8.212, de 24 de julho de 1991, a fim de adequar a legislação às novas relações de trabalho.) e falou dos seus impactos no processo do trabalho.

O magistrado é aposentado, professor emérito da Faculdade de Direito de Curitiba e também da disciplina de Direito Processual do Trabalho, no Centro Universitário de Curitiba – UNICURITIBA, em cursos de pós-graduação.

A III Jornada terá continuidade na manhã desta quinta-feira (8) com a realização de quatro palestras, sendo duas no período da manhã e outras duas no período da tarde.

Jaquilane Medeiros