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Ouvidoria do TRT recebe manifestação de elogios para o Nucon

Manifestação nº 4563/2012 foi enviada pelo advogado Adriano Borges Villarim, do BB
publicado: 16/07/2012 15h02 última modificação: 30/09/2016 10h13

A ouvidoria do Tribunal do Trabalho da Paraíba recebeu, na última sexta-feira (13) uma manifestação que foi cadastrada sob o número 4563/2012. Foi enviada pelo bacharel Adriano Borges Villarim, advogado do Banco do Brasil. O texto descreve “o privilégio por ter participado da acolhedora mesa de conciliação do Nucon. O jurista elogia a equipe do Núcleo e as juízas Nayara Queiroz e Ana Paula Cabral Campos. Confira o texto na íntegra:

 

" Exmo. Sr. presidente do TRT - PB,

Quero aproveitar esse valioso canal para registrar minha grata satisfação e privilégio por ter participado da acolhedora mesa de conciliação do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, "carinhosamente" chamado de Nucon.

Agradeço, primeiramente, a V. Exa., Exmo. Sr. presidente, por ter gerido a criação desse magnífico órgão e por ter ali centralizado as demandas do Banco do Brasil passíveis de composição amigável, na Semana Nacional de Conciliação em Execução Trabalhista (SNCET), que se encerrou dia 15.06.2012.

Agradeço também, sem qualquer reserva, a todos que integram a prodigiosa equipe do Nucon, em especial às humanistas e também juízas do Trabalho Nayara Queiroz e Ana Paula Cabral e à coordenadora Anna Waléria, pelo tratamento afetuoso e cordial, pela peculiar receptividade e, principalmente, pelo imprescindível auxílio dispensado em prol da solução consensual de cinco demandas do Banco do Brasil, durante a SNCET (as primeiras de muitas).

A equipe do Nucon, apesar de não contar com capital humano e estrutura física suficientes, tem trilhado um caminho de resultados extraordinários, em prol da solução humanista de significativo volume de demandas, digno de elogios por toda a classe de advogados e por todos os jurisdicionados do estado da Paraíba.

E é que esse promissor Núcleo só existe há pouco mais de 1 mês e sua estrutura física e humana ainda estão muito aquém do ideal. É urgente a necessidade de mais espaço, de mais servidores, e principalmente, de um contabilista judicial, a fim de subsidiar em tempo real a formalização e tratativas dos acordos.

Merece destaque um feito “histórico” que ocorreu no “calar das luzes” (na literalidade da palavra) do último dia da SNCET, em 15.06.2012. Trata-se da audiência do processo nº 181.2011.005.13.00-6 (última audiência de conciliação da SNCET). esta audiência foi iniciada na mesa do Nucon, às 16h00 (após o encerramento do expediente, vale salientar) e, tendo em vista a falta de energia, as partes, advogados, servidoras (Anna Waléria e Viviane) e juíza (Dra. Ana Paula Cabral) resolveram se deslocar para o andar superior do Shopping Tambiá e concluíram a audiência num dos escritórios de advocacia ali instalado (Roberto Peixoto Advocacia), em horário muito além do encerramento do expediente forense. O resultado não poderia ser outro: o processo foi conciliado e as partes saíram felizes. O que mais me surpreendeu nesse fato foi a mobilização e disponibilidade do Nucon em colocar a busca pela conciliação como meta prioritária, mesmo diante de várias barreiras (falta de energia, hora tardia, cansaço físico, limitação de espaço, formalidade processual, etc.).

Até agora, foram apenas cinco acordos firmados pelo Banco do Brasil com a intermediação do Nucon. todavia, impulsionado pela satisfatória expediência vivida na última semana, tenho convicção que o Nucon, havendo oportunidade e permissão, será o inevitável destino de muitas das demandas do Banco do Brasil, sobre as quais buscaremos a melhor e mais recomendável solução, visando promover, prioritariamente, a pacificação social e a desjudicialização de conflitos.

Parabéns a todos os responsáveis pela criação e manutenção desse excepcional Núcleo de Humanização dos Conflitos Trabalhistas, cujo foco principal é simplesmente trazer de volta a felicidade das partes conflitantes, a qual precisou ser sacrificada em face da falta de diálogo e da judicialização do impasse.

 

Adriano Borges Villarim

Advogado do Banco do Brasil.