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CNJ destaca curso de psicologia realizado na Paraíba

publicado: 05/04/2011 09h59 última modificação: 30/09/2016 10h15
 

O portal do CNJ – Conselho Nacional de Justiça, destacou a iniciativa do Tribunal do Trabalho da Paraíba de realizar, via Escola Judicial, o curso “Psicologia jurídica aplicada ao processo trabalhista e técnicas de conciliação”. A reportagem, produzida a partir de informações da Assessoria de Comunicação do TRT-PB, enfatiza o potencial e a tradição de conciliação que o Regional alcançou ao longo dos últimos anos e dá grande destaque aos magistrados.


Veja a reportagem na íntegra divulgada no portal do CNJ:


TRT-PB solucionou 45% dos processos

por meio de conciliação em 2010


No ano de 2010 os juízes do Trabalho da Paraíba julgaram em primeira Instância, (Varas do Trabalho) quase 20 mil processos (19.575). Desse total, 8.834 foram resolvidos pela via da conciliação. Em 5.900 processos as decisões foram favoráveis aos trabalhadores e em 4.841 aos patrões.


O Tribunal Regional do Trabalho é pioneiro em projetos de conciliação. Em 2005, na gestão do então presidente Afrânio Melo, criou o Projeto Conciliar. Antes, em 2002, na gestão do então presidente Francisco de Assis Carvalho, criou o Juizado Especial de Conciliação de Precatórios. Desde então o TRT-PB tem investido em conciliação nas sucessivas gestões, criando uma cultura não apenas entre magistrados e servidores, mas já incorporada por advogados e pela sociedade.


O último grande evento promovido pelo Tribunal em relação à conciliação foi promovido pela Escola Judicial, dirigida pelo desembargador Carlos Coelho, vice-presidente do Tribunal. Pelo projeto, 65 magistrados e servidores participaram do curso “Psicologia jurídica aplicada ao processo trabalhista e técnicas de conciliação”. Por meio da conciliação é possível obter uma solução mais rápida e econômica para conflitos judiciais, além de ser uma atitude que promove a paz social e reduz o estoque de processos da Justiça do Trabalho.


A psicanalista Judith Euchares de Albuquerque, uma das ministrantes do curso e responsável pelo Centro de Direito e Psicanálise da Escola Judicial do TRT de Minas Gerais, falou sobre a sociedade contemporânea e a interlocução entre o Direito Trabalhista e a Psicanálise.


“Hoje a sociedade se mostra inapta na resolução dos conflitos e esses conflitos desaguam no Judiciário. O juiz tem uma tarefa muito difícil que é traduzir esses conflitos dentro do Direito. É aí que entra a psicanálise, oferecendo ao juiz instrumental para que ele possa manejar na sala de audiência”, disse. A palestrante observou ainda que, cada vez mais os conflitos estão surgindo com ineditismo e o juiz tem que estar preparado, aberto aos elementos de novidade.


A juíza Adriana Goulart, titular da 35ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte (MG) também foi palestrante do curso. Segundo ela, que é coordenadora do Núcleo de Mediação Comunitária do Programa Pólos de Cidadania da Universidade Federal de Minas Gerais – UFMG, para o aprimoramento do Juízo Conciliatório é necessário dar ênfase no diálogo e na autonomia das partes e não no exercício da autoridade, além de adotar postura imparcial ao falar.


Servidores do TRT já montaram inclusive uma peça teatral sobre conciliação, que tem como tema “Acorde para o Acordo”. A montagem é do professor Fernando Limoeiro, diretor do Teatro Universitário da UFMG, dentro do programa “Pólos de Cidadania UFMG”, adaptado pela equipe do TRT da Paraíba.



Link para a reportagem:

http://www.cnj.jus.br/noticias/judiciario/13904-trt-pb-solucionou-45-dos-processos-por-meio-de-conciliacao-em-2010



Fonte: TRT-PB