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Jornalista do TRT recebe prêmio da Anamatra em Brasília

publicado: 09/12/2010 15h28 última modificação: 30/09/2016 10h16

O Projeto Cordel do Trabalho, do assessor de Comunicação do TRT (PB), jornalista José Vieira Neto arrebatou o 1º lugar na categoria Judiciário Cidadão no Prêmio Anamatra de Direitos Humanos. Além de José Vieira estiveram presentes na entrega do prêmio o presidente do Regional, desembargador Edvaldo de Andrade, o presidente da Amatra 13, juiz Adriano Dantas e os juízes, André Machado, Ubiratan Delgado, Marcello Maia e Antônio Eudes. Confira abaixo e na íntegra o texto publicado no site da Anamatra (www.anamatra.org.br).

Anamatra premia iniciativas de
destaque em direitos humanos

Em concorrida solenidade, prestigiada por diversas autoridades, a Anamatra entregou na noite de ontem (8/12) o Prêmio Anamatra de Direitos Humanos. Ao abrir a cerimônia, o presidente da entidade, Luciano Athayde Chaves, ressaltou que os direitos humanos no mundo do trabalho são prioridade da Anamatra. “O objetivo de nossa Associação é promover as boas práticas na efetivação dos direitos humanos”, disse, ao explicar o objetivo do prêmio.

Luciano Athayde também falou das realidades como o trabalho infantil, forçado, e discriminação no mundo do trabalho, exemplos que, segundo o magistrado, não podem conviver com a defesa do ser humano em sua totalidade, tanto em suas relações produtivas, como sociais. “A Anamatra, em nome dos milhares de juízes do Trabalho em todo o Brasil, acredita que a realidade de trabalho degradante pode ser mudada com iniciativas e boas práticas”, completou, ao ressaltar que os premiados são atores de destaque no cenário da efetivação.

Este ano, a Anamatra premiou iniciativas nas categorias Judiciário Cidadão, Instituição e Imprensa (TV, impresso e rádio/internet). Cada premiado recebeu estatueta, inspirada no "Cilindro de Ciro" e prêmio em dinheiro no valor líquido de R$ 8 mil. Além disso, a entidade conferiu placa de menção honrosa para um concorrente da categoria Judiciário Cidadão.

Conheça os vencedores:
 
 
CATEGORIA – INSTITUIÇÃO
Projeto: Inclusão da pessoa com deficiência mental no mercado de trabalho: viabilizando acesso e demonstrando potencialidades
Participante: Ligia Beatriz Hoss (presidente da Apae – Estrela)
Resumo: O projeto fundamenta-se na necessidade de colocação, no mercado de trabalho, de alunos com deficiência mental da Apae de Estrela. Desde 2006, conta com uma equipe multidisciplinar que vem trabalhando com as famílias, realizando contato com empresas da região, enviando perfil dos alunos e promovendo atividades para desmistificar a deficiência. O objetivo é mostrar o potencial desta parte da população que encontra tantos preconceitos quanto a sua capacidade para inclusão no mercado de trabalho.
 
CATEGORIA – JUDICIÁRIO CIDADÃO
Projeto: Cordel do Trabalho
Participante: José Vieira Neto
Resumo: O Cordel do Trabalho divulgou direitos do trabalhador em emissoras de rádio do estado da Paraíba, inclusive as comunitárias, usando a literatura de cordel. O rádio e o cordel são inerentes à alma do povo nordestino, estão nas suas raízes e nos seus corações. Ao lançar um projeto traduzindo a linguagem do Direito Trabalhista para o repente e massificando essa divulgação pelas ondas do rádio, o TRT da Paraíba promoveu cidadania e realizou ações concretas de garantia e promoção de direitos humanos nas relações de trabalho.

CATEGORIA IMPRENSA: SUBCATEGORIA – TELEVISÃO
Matéria: Série Juventude Vendida
Veículo: TV Correio (afiliada da Rede Record na Paraíba)
Responsável: Wendell Rodrigues da Silva
Resumo: Série de reportagens feita a partir de um trabalho de campo de três meses em diversas regiões da Paraíba. O objetivo foi mostrar a realidade da exploração sexual de crianças e adolescentes no estado. O objetivo dos repórteres foi sensibilizar o telespectador a denunciar e repudiar a prática.

CATEGORIA IMPRENSA: SUBCATEGORIA – INTERNET E RÁDIO
Matéria: Esquema abastece mercado ilegal de ambulantes
Veículo:Gazeta AM
Responsável: José Renato da Silva Freitas Andrade Ribeiro
Resumo:‘A reportagem apresenta uma rede ilícita que transforma jovens em reféns. Ameaças e dívidas alimentam o esquema que obriga a viagens sem condições de dignidade humana e trabalho abusivo, em um sistema ilegal que atravessa o país.
 
CATEGORIA IMPRENSA: SUBCATEGORIA – IMPRESSO (JORNAL E REVISTA)
Matéria:  Agronegócio escraviza milhares de trabalhadores no campo – capital paulista abriga escravidão
Veículo: Revista Caros Amigos
Responsável: Lúcia de Fátima Rodrigues Gonçalves
Resumo:‘A reportagem questiona porque até hoje pessoas são submetidas a condições análogas a de escravos no Brasil. A bancada ruralista no Congresso Nacional é apontada como uma das forças que impede a erradicação desse flagelo no campo. Os parlamentares ruralistas atuam há anos para impedir, por exemplo, a aprovação da Proposta de Emenda à Constituição 438, que prevê o confisco de terras dos escravagistas, para a realização da reforma agrária. A reportagem mostra que não é só no campo que o trabalho escravo faz suas vítimas. A prática criminosa atinge a indústria de confecção na capital paulista.