Paraíba ajuda na implantação do processo eletrônico no Ceará
O Tribunal Regional do Trabalho do Ceará - 7ª Região, por intermédio da Escola Judicial, promoveu palestras com representantes do TRT da Paraíba - 13ª Região sobre o processo eletrônico, já implantado no TRT paraibano, e que chega ainda este ano à Justiça do Trabalho do Ceará.
O evento, dirigido a magistrados, advogados e servidores, aconteceu durante toda a manhã desta terça-feira, dia 06 de abril, no 5º andar do Fórum Autran Nunes, onde funcionam as 14 Varas do Trabalho de Fortaleza.
Na abertura do evento, o presidente do TRT do Ceará, desembargador José Antonio Parente da Silva, disse que a indispensabilidade do processo eletrônico é uma realidade porque traz velocidade e economia. No último encontro do Coleprecor, colegiado que reúne os presidentes e corregedores dos TRTs, muitos tribunais aderiram ao sistema da Paraíba, que já é uma realidade. E o Ceará também aderiu. < align=justify>No início da nossa gestão, nós procuramos saber como estava o setor de informática do Regional. Daí, passamos a investir mais em recursos humanos e equipamentos, melhores condições de tecnologia, incluindo a seleção de novos servidores por meio de concurso público. A informática tem que ter o melhor desenvolvimento possível para que possa dar maior agilidade e celeridade no atendimento às demandas judiciais, afirmou o presidente.
Processo eletrônico é viável
O primeiro palestrante foi o diretor da Secretaria de Tecnologia da Informação, Max Frederico Feitosa Guedes Pereira, que falou sobre o Histórico da Implantação do Processo Eletrônico no TRT 13. Em seguida, o juiz Ubiratan Moreira Delgado falou sobre O Papel da Comissão de Informática na Implantação do Processo Eletrônico e as Funcionalidades do SUAP 1ª Instância do TRT 13 e o secretário do Tribunal Pleno também do TRT paraibano, Vladimir Azevedo de Melo, falou sobre As Funcionalidades do SUAP na 2ª Instância do TRT 13.
Segundo o juiz do Trabalho Ubiratan Moreira Delgado, esse sistema de parceria é muito importante, principalmente entre os tribunais. O processo eletrônico é completamente viável e faz com que as pessoas tenham acesso e possam acompanhar todo o tramite processual. Além de proporcionar maior agilidade, ele permite que o juiz, de onde ele estiver, possa dar um parecer.
Eu, por exemplo, estava na Espanha e pude dar parecer em um processo. Isso é agilidade, é precisão, é celeridade, declarou o magistrado, acrescentando que no site do Tribunal tem um glossário onde as pessoas podem verificar os termos que não conhecem no linguajar jurídico.