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Exposição de fotografias mostra comunidades quilombolas da Paraíba

publicado: 15/10/2009 10h43 última modificação: 30/09/2016 10h18

 

Até o próximo dia 22 quem for conferir a exposição sobre as comunidades quilombolas da Paraíba na Área de Integração Cultural do Fórum Maximiano Figueiredo, em João Pessoa, não terá dúvida: as dezenas de fotografias traduzem perfeitamente o título da mostra: lugares, rostos e alma. Com fotografias de Alberto Banal e curadoria de José Acácio Gouveia, a exposição, que mostra a realidade das comunidades quilombolas mapeadas e reconhecidas em todo o estado, foi aberta ontem pelo diretor do Centro Cultural do Fórum, juiz José Arthur da Silva Torres.

O juiz José Arthur destacou a importância da exposição para o TRT e lembrou o caráter social da Justiça do Trabalho. Segundo ele, dezenas de trabalhadores e empresários passam diariamente pelo corredores do Fórum Maximiano Figueiredo e terão a oportunidade de conhecer uma realidade pouco divulgada de nosso estado.





Segundo Alberto Banal a mostra é um contributo para dar visibilidade à pessoas que sempre estiveram muito escondidas da sociedade. “É um pequeno contributo no sentido de apresentar esta realidade, desconhecida por muitos, e que está emprenhada de histórias de opressão e pobreza extrema, mas também, é testemunho vivo de valores e tradições zelosamente conservados. Os lugares e os rostos revelam a profundidade da alma deste povo”.

A presidente da Associação de Apoio aos Assentamentos das Comunidades Afro-descendentes – Aaccade, Francimar Fernandes de Sousa, disse que a Paraíba tem cerca de 35 comunidades quilombolas. Segundo ela, que já trabalha há cinco anos com o movimento, até dezembro a paraíba terá a primeira comunidade quilombola com território delimitado. É a comunidade Bonfim, no município de Areia.





A coordenadora estadual das comunidades quilombolas, Walquíria Rodrigues, também esteve presente na abertura da exposição. Destacou a importância da mostra como instrumento de valorização do movimento quilombola. “Essa mostra é, literalmente, o retrato da situação de pobreza e exclusão dessas comunidades”, disse.





A exposição “lugares, rostos e alma” é aberta ao público, ficará na área de integração cultural do Fórum Maximiano Figueiredo até o próximo dia 22.