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Secretário do CNJ destaca pioneirismo da Paraíba no processo sem papel

publicado: 30/09/2009 10h05 última modificação: 30/09/2016 10h18


            O secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça, juiz Rubens Curado Silveira conheceu, semana passada, o Processo Eletrônico implantado pioneiramente no TRT da Paraíba. Segundo ele, havia uma grande ansiedade para a implantação da nova tecnologia no país. “O CNJ prega e incentiva o Processo Eletrônico. Aliás, é uma das metas, até o dia 31 de dezembro, que todos os TRT´s tenham implantado”.

           Curado ressaltou a iniciativa pioneira do TRT da Paraíba: “Meus parabéns pela inovação e implantação. A Justiça do Trabalho paraibana saiu na frente e já está gerando resultados com a celeridade”. Destacou que não é fácil acabar com o processo em papel. “ É sem dúvida uma mudança de cultura a desmaterialização dos processos, mas é uma transformação para melhor”.

           O juiz Rubens Curado Silveira esteve na Paraíba na semana passada para proferir uma palestra sobre A Estratégia do Poder Judiciário, no Tribunal Regional do Trabalho. “Estamos em uma grande mobilização e vendo o Judiciário sair da inércia, discutir seus problemas e buscar soluções”, disse, acrescentando que estava na Paraíba para promover o diálogo e mostrar como o Poder Judiciário pode ser mais ágil, justo e transparente, buscando melhoria na prestação de serviços.

           Segundo ele, o Planejamento Estratégico é uma ferramenta metodológica simples, que já foi adotada por diversas instituições no mundo. O objetivo é a construção de indicadores para se alcançar metas e resultados. “Esta semana batemos a marca de mais de um milhão de processos julgados no Poder Judiciário brasileiro. São ações que fazem parte da Meta 2, que estabelece o julgamento de todos os processos distribuídos até dezembro de 2005”, revelou Curado. O TRT da Paraíba já cumpriu a Meta 2.

            Rubens Curado fez a palestra para um auditório lotado de magistrados, servidores, representantes de instituições federais, entidades representativas de classe, como OAB, Amatra, Astra e Sindjuf, e juízes de outros estados.