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Arrematar TRT soluciona 84% dos processos no mega-leilão

Foram a leilão 274 processos. Sessenta foram retirados por pagamento ou acordo feito antes do leilão
publicado: 20/03/2007 08h32 última modificação: 30/09/2016 10h22

O balanço do primeiro mega leilão deste ano do Tribunal Regional do Trabalho, que aconteceu nos dias 13 e 14 últimos, no auditório do Fórum Maximiano Figueiredo, no Empresarial João Medeiros, resultou na arrecadação de mais de R$ 5 milhões (R$ 5.942.000,00). O valor equivale a arrematação ou acordo de bens móveis e imóveis que entraram na pauta de penhor do Projeto Arrematar.

Ao todo foram a leilão 274 processos além de 60 retirados por pagamento ou acordo feito antes do leilão. Foram arrematados bens de 171 processos. Segundo avaliação da juíza coordenadora da Central de Mandados do TRT, Ana Paula Cabral Campos, 84% dos processos foram solucionados. “Tivemos um resultado muito bom, apenas 33 processos não tiveram licitantes”.

A presidente do TRT, juíza Ana Clara de Jesus Maroja Nóbrega disse que recebeu com muita satisfação as informações da juíza Ana Paula Cabral Campos os resultados do Projeto Arrematar. “Fiz questão de abrir a edição projeto, mostrando a iniciativa da Justiça do Trabalho em buscar solução para processo que estão em fase de execução. Não adianta o trabalhador ganhar a causa e não receber o valor devido. O Projeto Arrematar, criado na gestão do juiz Afrânio Melo, está tendo continuidade e continuará fortalecido”, disse.

Bens Arrematados

Entre os bens comprados no leilão está uma área bastante valorizada, localizada na praia do Seixas e pertencente ao Camping Clube do Brasil. Avaliada em R$ 900 mil, foi arrematada por R$ 640 mil à vista. Alguns imóveis foram vendidos por preço até mesmo acima da arrematação feita pelo TRT. Foi o caso do prédio do Instituto de Psiquiatria da Paraíba, localizado na Praça Simeão Leal, em João Pessoa, avaliado em R$ 350 mil e vendido por R$ 380 mil.

O auditório do Fórum Maximiano Figueiredo ficou pequeno para o número de participantes do mega leilão que seguiu a ordem do edital publicado. O processo foi tão ágil que terminou antes do prazo previsto.

Após a arrematação ainda existe o prazo de cinco dias para recurso previsto na lei. A juíza Ana Paula Cabral Campos ressalta que a quantia paga pelo arrematante será devolvida caso haja recurso e seja deferido pelo TRT, ou se o bem não estiver nas condições descritas no edital. A devolução será feita com a correção monetária do valor depositado pelo arrematante, já que a quantia depositada fica numa conta judicial.