Projeto Preparação para a Pré e Pós Aposentadoria
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Escopo ou finalidade do projeto
O escopo do presente projeto é a preparação para a aposentadoria e o acompanhamento de magistrados e servidores aposentados.
Ciente dos malefícios psico-físico-sociais que um processo de aposentadoria desassistida pode causar em seus servidores, o TRT 13ª Região construiu um Projeto que entregará um Programa de Preparação (orientação) para aposentadoria e Acompanhamento Pós-aposentadoria, para magistrados e servidores deste Regional, visando minimizar os impactos oriundos da ruptura com o mundo do trabalho.
Com o objetivo de:
1- Discutir os aspectos biológicos, sociais, psicológicos, financeiros e culturais na fase anterior à aposentadoria.
2- Instruir, reduzir a ansiedade, os medos, tirar dúvidas e trocar informações sobre assuntos inerentes ao processo de se aposentar.
3- Repensar, a partir de reflexões sobre diversos temas, a reconstrução da identidade do sujeito, como também a construção de projeto de vida para o futuro a partir de oficinas temáticas.
4- Tomando como público inicial os servidores e magistrados do TRT com possibilidade de se aposentar nos próximos cinco anos.
Este projeto não possui caráter psicoterapêutico, bem como não se propõe a reinserir magistrados e servidores no mercado de trabalho.
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Alinhamento Estratégico
3.1
Planejamento Estratégico Institucional:
Tema: Gestão de Pessoas
Objetivo Estratégico 14: Propiciar um Ambiente de Trabalho Saudável
Tema: Cultura Organizacional
Objetivo Estratégico 16: Promover ações para motivar e comprometer as pessoas com os objetivos da instituição
3.2 Planejamento Estratégico de Gestão de Pessoas:
Tema: Gestão de Pessoas
Objetivo Estratégico 1: Promover a qualidade de vida no trabalho
Tema: Cultura Organizacional
Objetivo Estratégico 3: Promover a motivação e o comprometimento das pessoas com os objetivos da instituição
Tema: Qualidade de Vida na unidade
Objetivo Estratégico 11: Intensificar as ações de motivação, integração e trabalho em equipe
Objetivo Estratégico 12: Promover a qualidade de vida na equipe
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Clientes do projeto
Todos os magistrados e servidores do quadro efetivo do TRT da 13ª Região;
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Justificativa
A aposentadoria representa uma das mais difíceis mudanças na existência humana. Por isto, um tempo de reflexão e de preparação é necessário para que se perceba que esta nova fase implica não apenas em uma reorganização de vida mas, também, em uma profunda reconstrução na forma de pensar, de se posicionar e de vislumbrar o futuro.
No transcorrer deste processo, certas etapas precisam ser vencidas. É necessário, por exemplo, saber virar a página para ter a capacidade de escrever um novo capítulo da vida, evitando-se os adoecimentos físicos e mentais tão comuns àqueles que são pegos despreparados por esta inevitável transformação psicossocial.
Diante da importância desta ruptura, cada um precisa aprender a recriar uma nova identidade, apoiando-se nos valores que reconhece em sua personalidade e não mais sobre o status ou a imagem social que antes lhe era atribuído pelo trabalho. É preciso aprender a se aceitar em um novo contexto, diferente daquele do mundo profissional; sendo primordial um reposicionamento em termos de identidade de modo que o sujeito consiga desenvolver plena consciência de: “Quem sou eu agora que estou aposentado?”.
Embora desejado por muitos, o término de uma carreira profissional sempre traz diferentes problemas em termos de adaptação e de reorganização no tempo e no espaço. A noção de tempo livre é completamente diferente após a chegada da aposentadoria. Passada a euforia das primeiras semanas, muitos aposentados apresentam: sentimento de vazio, desorientação, depressão e inadaptação a rotina familiar. Organizar-se nesta nova vida significa ter atividades que permitam um enriquecimento pessoal, a criação de laços sociais, a conservação da saúde e das potencialidades intelectuais. A chave para esta nova organização interior é, certamente, aprender sobre esta nova faze e criar novos objetivos.
Ter objetivos é, portanto, o motor que permite ao aposentado se manter em movimento e avançar em uma direção saudável e positiva. Afinal, aposentar-se de uma carreira profissional não significa se aposentar da vida; pelo contrário, é preciso (e possível) manter-se ativo, ligado as pessoas amadas e as redes sociais, para se sentir vivo e existir.
Quanto à referida iniciativa, os números justificam a preocupação deste Regional. Com uma força de trabalho de aproximadamente 1000 (mil) servidores, o TRT 13 possui:
► 85 servidores recebendo abono permanência (aptos a requererem aposentadoria a qualquer momento).
► 42 mulheres – que ainda não recebem abono permanência – mas que já têm idade igual ou superior a 55 anos (idade bem próxima da idade mínima exigida para que uma mulher, com tempo de serviço suficiente, possa requerer sua aposentadoria).
► 26 homens – que ainda não recebem abono permanência – mas que já têm idade igual ou superior a 60 anos (idade bem próxima da idade mínima exigida para que um homem, com tempo de serviço suficiente, possa requerer sua aposentadoria).
Ou seja, no ano de 2013, 153 pessoas (ou 15,3% da força de trabalho deste Regional), encontram-se na iminência de uma possível aposentadoria; percentual bastante significativo e que merece atenção institucional.
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Gestor
Marcos Tadeu Lacerda - SEGEPE
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Equipe
Germana Coutinho Lucena - SEGEPE
Suy-Mey Carvalho de Mendonça Gonçalves - SEGEPE
Ione Souza Gondim de Albuquerque - SEGEPE
Arnaldo Furtado de Freitas - SEGEPE
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Acopanhamento