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Parceiros importantes, como a Universidade Federal da Paraíba, a Universidade Estadual da Paraíba e o Instituto Federal
da Paraíba, garantiram a condução acadêmica e científica dos nossos projetos e programas. Por sua vez, o Sistema S e
outros coletivos empresariais também foram essenciais à concretização dessas iniciativas. A todos eles, nosso profundo
agradecimento.
Por fim, agradecemos a todas as pessoas contempladas por nossas ações e projetos. Elas que fazem a hora e não
esperam acontecer. São também elas que, em face do direito violado por circunstâncias superiores às suas forças, muitas
vezes recorrem ao Sistema de Justiça para corrigir as arbitrariedades sofridas. Essas pessoas são mulheres violentadas,
mulheres e homens trans, quilombolas, indígenas, ciganas, pessoas em situação de rua ou migrantes... Essas são as
flores sobre as quais precisamos falar e também com as quais precisamos comprometer-nos enquanto sociedade e
enquanto Tribunal do Trabalho, por um imperativo de justiça social.
No que concerne à eficiência operacional, é preciso registrar que, em 2024, o TRT-13 foi agraciado, pelo terceiro ano
consecutivo, com o Selo Diamante no Prêmio CNJ de Qualidade, concedido pelo Conselho Nacional de Justiça.
Governança, Produtividade, Transparência, bem como Dados e Tecnologia são os requisitos pré-estabelecidos pelo
Conselho. Em números, o Tribunal atingiu a pontuação de 92% nos rígidos critérios de avaliação, o que representa um
alto padrão de qualidade. Tal conquista também evidencia o compromisso das ações realizadas por magistrados,
servidores, estagiários e aprendizes com a missão institucional do órgão, aos quais, mais uma vez, rendo meus
agradecimentos e minhas homenagens.
Novamente, é preciso recordar as palavras do poeta Alceu Valença, que nos convida a trilhar o caminho em defesa da
solidariedade e dos Direitos Humanos. Esta gestão se empenhou em fazer com que a democracia solidária nos mundos
do trabalho se tornasse uma realidade concreta para que as pessoas encontrassem no TRT-13 um porto de acolhimento
e de promoção da justiça social. Nesse cenário, as ações da Assessoria de Projetos Sociais e Promoção dos Direitos
Humanos (Aspros), do Centro Integrado da Justiça Social (Cijus), do Programa Empodera, do Aquilombar é preciso, do
Ruas que falam e de tantas outras iniciativas idealizadas e executadas no decorrer da minha gestão fizeram o TRT-13
não esperar acontecer.
Desse modo, buscamos ser solidários com as instituições que acolhem dignamente os vulneráveis e enfrentam a
exploração do trabalho infantil, as violências contra pessoas negras, as práticas análogas à escravidão. Solidários com os
que promovem a inclusão das pessoas com deficiência, dos homens e mulheres trans, daqueles que vivem em situação
de rua.
Sempre em observância à responsabilidade e à transparência, pilares essenciais para a construção de uma Justiça do
Trabalho cada vez mais eficiente e confiável, reafirmo o compromisso da gestão com a excelência na elaboração e
divulgação do presente Relatório de Gestão, que retrata as ações e resultados obtidos ao longo do ano de 2024, sendo
instrumento para a prestação de contas à sociedade, bem como para o aprimoramento contínuo da nossa instituição.
A Presidência e demais unidades que prestaram as informações constantes do relatório estão cientes da
responsabilidade por assegurar a integridade, fidedignidade, precisão e completude dos dados nele contidos.
Assim como a canção de Alceu Valença tornou-se emblemática na luta em defesa da solidariedade, acreditamos que
nossa gestão também se estabelece como uma referência histórica, representando um movimento efetivo de
concretização de direitos no Sistema de Justiça. Isso se deve à forte relação com as pessoas, as organizações da
sociedade civil, os movimentos sociais e as gestões governamentais comprometidas com a justiça social. Depois de dois
anos de intensos trabalhos e desafios, continuamos a exaltar a mensagem do poeta nordestino, a qual tanto fez sentido
na nossa caminhada e deverá servir de norte para os que lutam por uma nação solidária. E ainda reafirmo: tomara, meu
Deus!
THIAGO DE OLIVEIRA ANDRADE
Desembargador Presidente - exercício 2024
TRT da 13ª Região